quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Matões: mãe de deputado cria ‘cemitério de remédios’

Moradores de Matões, administrada por Suely Pereira (PSB), mãe do deputado imberbe Rubens Júnior (PCdoB), descobriram ontem um cemitério clandestino na saída cidade.


Com uma escavadeira, funcionários da Secretaria Municipal de Saúde escondiam em um buraco centenas de medicamentos com prazo de validade vencidade e até kits do programa Brasil Sorridente. No “cemitério” foram encontrados também documentos e até cheques em branco da secretaria.
Segundo os moradores, a prefeitura comprava medicamentos com prazo de validade perto de vencer a preços mais baratos. Por conta disso, em pouco tempo tinha de ser descartados. Para não deixar suspeitas, eram enterrados.
Somente usando pás e enxadas, os moradores conseguiram desenterrar cerca de 80 kg de medicamentos. A polícia e o Ministério público acompanharam o trabalho.
O delegado chamou algumas testemunhas para prestar os primeiros depoimentos, mas aliados da prefeita estiveram na delegacia para intimidar os moradores.


Fonte: Décio Sá

Escândalo na saúde de Matões


Essa noite foi descoberto o cemitério da saúde publica de Matões.

O poder público de Matões depois de sepultar a esperança e a saúde do povo matoense enterra em cova rasa uma grande quantidade de remédios e kits do programa Brasil Sorridente que deveriam ter sido utilizados pela população carente de Matões. Quando perguntado sobre o porquê da falta de medicamentos na farmácia popular, alega-se falta de verba, recursos estes que não faltaram para adquirir remédios que posteriormente foram jogados no lixo.

Parece-me que o discurso de moralidade cai por terra, porque a Secretária de Saúde não tem competência nem para gerir o pouco recurso que alega receber. Pergunta-se ao ilustríssimo Srº Secretário de Saúde e a Prefeita Suely Torres: será que não basta brincar de gestor de saúde publica, tem também que tratar com descaso um recurso que com certeza deixou de salvar vidas?





Fonte: Nosso Jornal

Bomba em Matões! Sogra de diretor da Globo descobre que é funcionária fantasma da prefeitura

Os escândalos não param de surgir na cidade de Matões, administrada pela socialista Suely Pereira, mãe do deputado imberbe Rubens Pereira Júnior (PCdoB).
Márcio Trigo, Patrícia Mellodi e Aura

Depois de ser acusada de empregar a própria filha como funcionária fantasma do Programa de Saúde Bucal e uma lavradora como diretora do hospital da cidade, além de empresas suspeitas (aqui e aqui), agora é a dona de casa Aura Valésia Matos de Oliveira descobrir que é assessora especial da prefeitura, lotada no gabinete de Suely.
“Nunca vi essa prefeita antes. Nem sei como ela é. Nem em Matões eu piso”, disse ela ao blog na terça-feira à noite.
Aura Valésia é mãe da cantora piauiense Patrícia Mellodi, mulher do diretor da Globo Márcio Trigo. Trigo dirige “Os Caras de Pau” e o “Programa do Faustão”.
A dona de casa, que mora na Fazenda Estados Unidos, no município piauiense de Palmeirais (PI), prestou queixa terça-feira na Delegacia de Matões (veja documento abaixo). “Estou muito indignada. Isso tem de ser apurado a fundo.”
Aura Valésia contou que algum tempo atrás o irmão Adail Matos pediu a ajuda financeira ao filho Oziel Silva, secretário de Esporte da prefeitura. Oziel já foi vereador, presidente da Câmara e secretário de Educação.
Como o irmão estava com a conta em vermelho, ela emprestou a sua para que Adail pudesse receber a ajuda. Repassou documentos, cartão e a senha do banco. Agora descobriu que era funcionária da prefeitura com salário de R$ 2,2 mil. No entanto, o irmão só recebia R$ 1 mil.
Aura Valésia não quis culpar o sobrinho-secretário, mas disse que se ele estiver envolvido terá de responder pelo crime. “Pode até ter parente envolvido, mas vou até o fim. Não estou nenhum pouco incomodada.”
Oziel Silva é irmão do vereador Hosaias Oliveira (PSD), que rompeu com a prefeita, e vem denunciando várias irregularidades na administração municipal. Por conta disso, o secretário rompeu com ele. “O Oziel resolveu ficar aliado à corrupção em Matões e a família toda é contra isso. Meu pai está indignado. Queremos que tudo seja apurado. Pode ser quem for”, declarou.
A “CPI do Funcionário Fantasma” foi criada mês passado com a assinatura de Hosaias, Elinaldo Colaço (PSD), Gilmar Almeida (PMDB) e Júnior Formiga (PTB). Ainda não foi instalada por causa de uma disputa judicial em torno da presidência da Casa. O juiz da cidade anulou a eleição de Ferdinand Coutinho (PSDB), irmão do prefeito Humberto Coutinho (Caxias), e mandou realizar outra, o que ainda não ocorreu.
Nos último dias, Formiga traiu os colegas de oposição e se alinhou à administração Suely Pereira.
Boletim de ocorrência
Fonte: Décio Sá

Pai de deputado do PCdoB é condenado em Matões

Rubens Pereira, pai de Rubens Júnior
O ex-deputado Rubens Pereira, pai do do deputado imberbe Rubens Pereira Júnior (PCdoB), foi condenado à perda dos direitos políticos por cinco anos, a devolver R$ 759,6 mil aos cofres do Estado do Maranhão, além de estar proibido de contratar ou receber incentivos financeiros do poder público.

A decisão, do último dia 14, é do juiz de Matões, Rogério Monteles da Costa. A ação tramitava há 16 anos e foi oringária dos anos de 1990 quando Rubens Pereira foi prefeito da cidade. Em 2006, ele deixou de ser candidato a deputado, colocando o filho em seu lugar, por causa condenações parecidas.

O ex-deputado foi acusado pelo Ministério Público de desviar convênios de associações, especialmente na área de eletrificação rural. O pai do deputado comunista usou o nome de 21 pessoas no golpe. Naquela época não existiam ONGs, tão em voga ultimamente.
Rubens Pereira é o prefeito de fato de Matões, administrada oficialmente pela mulher Suely Pereira (PSB). A Câmara da cidade criou uma CPI para investigar a existência de funcionários fantasmas na prefeitura. A prefeita também enfrenta denúncia de contratação de irregular de empresas.
A família Pereira é um dos principais pontos de apoio do projeto político do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), no Maranhão.
Veja o resumo da sentença:
ISTO POSTO, considerando o que mais dos autos consta, JULGO PROCEDENTE EM PARTE a pretensão do autor para CONDENAR os réus RUBENS PEREIRA E SILVA, JOSÉ GOMES DE OLIVIERA, JOÃO VIEIRA DE SOUSA, MARIANO ARAÚJO MELO, CÍCERO MORAIS DA SILVA, FRANCISCO DAS CHAGAS DA MATA OLIVEIRA, EDMAR TEIXEIRA DOS SANTOS, ALEXANDRE ROSA CÂNDIDO DO NASCIMENTO, RENATO VIANA DA SILVA, FRANCISCO DE SOUSA MARTINS, RAIMUNDO ALVES DE CARVALHO, JOÃO SOARES DE MOURA, ELIAS ARAÚJO CHAVES, DONATIL HIPÓLITO DA SILVA, MARIA DE CARVALHO CHAVESFÁBIO COSTA BRITO, MIGUEL ASSUNÇÁO MOREIRA, JOÃO MAURÍLIO DE ASSUNÇÃO MORAIS, SÍLVIO PEREIRA DA SILVA, FRANCISCO DE ASSIS DE ASSUNÇÃO MORAIS, REGINALDO DE JESUS COSTA e TARINA KELLY DE SOUSA E SILVA nos termos do artigo 12 da Lei n.º. 8.429/92 às seguintes penas: 1) RESSARCIMENTO INTEGRAL DO DANO, de forma solidária, ao Estado do Maranhão/MA, no valor de R$ 759.612,19 (SETECENTOS E CINQÜENTA E NOVE MIL SEISCENTOS E DOZE REAIS E DEZENOVE CENTAVOS) no prazo de 30 (trinta) dias a contar do trânsito em julgado da presente sentença, por infração ao art. 11, inciso VI da Lei nº 8.429/96; 2) SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS pelo prazo de 5 (cinco) anos, por infração aos artigos 11, inciso VI da Lei n.º 8.429/96; 3) PROIBIÇÃO DE CONTRATAR COM O PODER PÚBLICO ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 4 (quatro) anos, por infração ao art. 11, inciso VI da Lei n.° 8.429/96; Nos termos do art. 20 do Código de Processo Civil CONDENO os réus, de forma solidária, ao pagamento das custas processuais devidas, que serão apuradas na forma a Resolução nº 29/2009-TJMA, não havendo condenação em honorários (CPC, art. 20) em face da capacidade postulatória do Ministério Público. O valor da pena de natureza pecuniária será corrigido com juros e correção monetária. Os juros aplicáveis ao caso serão os que estão previstos no art. 406 do Código Civil, que conforme o Superior Tribunal de Justiça é a taxa SELIC##. A correção monetária será apurada pelo índice utilizado pela Corregedoria de Justiça do Estado do Maranhão, disponível em http://www.tjma.jus.br. O termo inicial para a incidência dos juros de mora é a contar da notificação do último réu (fls. 398-v, 403, 408-V, 412, 413, 633-v, 667-v e 671). O termo inicial para a correção monetária é a contar da presente data. Caso o devedor não efetue o pagamento da condenação no prazo de quinze dias, a contar do trânsito em julgado, o montante da condenação, a requerimento do credor, será acrescido de multa no percentual de dez por cento (CPC, art. 475-J). Não sendo requerida a execução no prazo de 6 (seis) meses, arquive-se o processo (CPC, § 5° do art. 475-J), sem prejuízo de seu desarquivamento a pedido da parte. Após o trânsito em julgado, encaminhem-se cópia da presente sentença à Câmara de Vereadores do Município de Matões/MA, à Procuradoria-Geral do Estado do Maranhão bem como ao Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, para as providências cabíveis.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Notifique-se o Ministério Público. Matões/MA, 14 de outubro de 2011.ROGÉRIO MONTELES DA COSTA
Juiz de Direito.

Fonte: Décio Sá

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Matões: nova denúncia contra mãe de deputado

Depois de ser acusada de nomear a própria filha como funcionária fantasma do Programa de Saúde Bucal municipal (reveja), a prefeita de Matões, Suely Pereira (PSB), mãe do deputado imberbe e “moralista” Rubens Júnior (PCdoB), vai ter de explicar mais uma denúncia feita por vereadores agora na oposição e seus ex-aliados na cidade.

Rubens Jr, Sueli e Rubens pai: irregularidades em Matões
Segundo Elinaldo Colaço, Hosaias Oliveira (PSD), que romperam recentemente com o grupo da prefeita, e Gilmar Almeida (PMDB), a Conspel, empresa que faz praticamente tudo em Matões, tem como endereço uma residência em Paço do Lumiar.

Os vereadores visitaram a “sede” da Conspel há duas semanas. Não viram nada que indicasse o funcionamento de uma empresa no local. Os proprietários do imóvel afirmaram que residem na casa há 11 anos e lá nunca funcionou firma alguma. “Esse é mais um dos muitos esquemas do Rubens Pereira (ex-deputado e marido da prefeita) em Matões”, denunciam.
Os vereadores contaram ao blog que a Conspel firmou “contrato milionário” com a Prefeitura de Matões e realiza serviços nas áreas de limpeza urbana, construção de estradas e escolas.
Eles denunciam ainda que uma das caçambas contratadas pela Conspel pertence ao vereador Wesley Brito da Silva, o Pindoba (PTB). “O motorista dessa caçamba do Pindoba é funcionário da prefeitura”, garantem.
Dono de dois CPFs – 508.417.773-4 (Caxias) e 444.568.163-68 (Matões) – ele teve contas rejeitadas pelo TCE no período que foi presidente da Câmara, entre 2005 e 2006, acusado justamente da contratação de funcionários fantasmas.
A CPI da Câmara criada mês passado para investigar a denúncia em relação à gestão Suely Pereira, ainda não foi instaurada por conta de uma disputa judicial em torno do comando da Câmara.
O presidente Ferdinand Coutinho (PSDB), irmão do prefeito Humberto Coutinho (Caxias), teve sua eleição anulada pelo juiz da cidade gerando uma disputa política e judicial pelo cargo.
Outro lado 
Procurado pelo blog, Rubens Júnior disse não ter conhecimento de irregularidades envolvendo a Conspel. “Isso é coisa de oposição”, justificou.
"Sede" da Conspel, em Paço do Lumiar, funciona residência há 11 anos
Ele disse ainca que a irmã Camila Torres e Silva não é mais funcionária do município. Declarou desconhecer o fato da lavradora lavradora Maria Rodrigues Moura, de quase 70 anos, ter sido nomeada como diretora-geral do hospital da cidade onde só aparece para tratar da própria saúde. A lavradora “recebia” salário bruto de R$ 1,7 mil. Após as denúncias, ela foi demitida. Essa foi outra denúncia feita pelos vereadores e alvo de investigação da CPI.
O dono da Conspel, Eduardo Moloni, confirmou que a empresa realiza serviços em vários setores na cidade e já teve sua sede em Paço do Lumiar, já transferida para Matões. Segundo ele, tudo foi licitado. “Isso é mentira”, disse em relação à denúncia de alugar uma caçamba do vereador Pindoba.

Fonte: Blog do Décio Sá