História
Antiga pousada de boiadeiros, comerciantes e colonizadores que, que vindos da região do Gurguéia - PI, demandavam Aldeias Altas (hoje Caxias - MA) e Pastos Bons, a atual sede do município de Matões surgiu no início do século passado.Em 1949, com a construção da cidade de Parnarama, às margens do rio Parnaíba, desceu à condição de distrito. Finalmente, em 30 de dezembro de 1952, através da Lei Nº 849, tornou-se município pela segunda vez, com o nome de Matões.
sábado, 29 de agosto de 2009
DESCASO: Além de faltar nas torneiras, a água consumida pela população pode estar contaminada
A situação de Matões é tão crítica no que diz respeito à falta de água e de iluminação pública, especialmente nos bairros da periferia, que nos lembra aquela marchinha carnavalesca “... de dia falta água, de noite falta luz”, dos compositores Victor Simões e Fernando Martins.
Os moradores dos bairros Bacuri, Alto Alegre e Lagoa, os mais atingidos pelo problema, não poupam críticas à administração municipal e acusam a prefeita Suely Pereira de não cumprir as promessas de campanha. A água desaparece das torneiras dos matoenses pobres pela manhã e só volta de madrugada.
A senhora Benedita Alves da Silva, bairro Bacuri, é uma das que sofrem com a falta de água e de iluminação pública. Além disso, ela aponta, ainda, o problema da falta de assistência de saúde, de calçamento e diz que por falta de acesso a ambulância não pode entrar no barro. “Aqui os doentes são transportados em redes, pois não entra carro” enfatiza.
O senhor José Francisco Gomes é outro que não acredita mais nas promessas dos políticos de resolver os problemas do bairro. Segundo ele, a prefeita parece ignorar os problemas da sua comunidade. “Na campanha, houve muitas promessas, mas agora não se fala mais nada”, acentua. Para o senhor José Costa dos Santos, a comunidade toda foi enganada, pois a prefeita nunca mais deu as caras no bairro.
Contaminada – A situação é mais grave no bairro Lagoa, onde há suspeita de que a água fornecida à população esteja contaminada. O mecânico Adalberto da Silva Santos, que reside na Avenida Santa Luzia, garante que “a água não serve nem para animal beber e mata até mesmo as plantas que são aguadas com ela”.
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