terça-feira, 27 de setembro de 2011

‘Flávio Dino está aliado à corrupção’, diz vereador

Hosaías Oliveira (PDT)
“O Flávio Dino está aliado à corrupção em Matões.” A declaração é do vereador Hosaias Oliveira (PDT) que passou dois meses na campanha percussora do hoje presidente da Embratur ao Governo do Estado em 2010.
Ele conta que as denúncias de funcionários fantasmas na prefeitura são “café pequeno” perto do que ainda está por ser revelado.

“Percorri esse Maranhão todo com o Flávio Dino pregando moralidade, mas me decepcionei ao ver que ele prefere estar aliado à Suely e ao Rubens Pereira, ou seja, das imoralidades. Eu não mudei. Sou o mesmo vereador e continuo pregando as mesmas coisas da campanha. Agora estou vendo que tudo não passou de uma grande farsa”, desabafa.
Hosaias afirma que pesou também para romper com a família Pereira e Flávio Dino o processo da eleição da Câmara ano passado.
O regimento da Casa marcava a eleição para o dia 15 de fevereiro deste ano, mas o grupo da prefeita antecipou o pleito para novembro de 2010. Tudo para favorecer o presidente Ferdinand Coutinho (PSDB), irmão do prefeito Humberto Coutinho (Caxias).
Por conta disso, em protesto, ele e o vereador Elinaldo Colaço (PSB) passaram oito dias confinados dentro do prédio da Câmara.
O juiz de Matões, Rogério Monteles, anulou ontem o processo eleitoral e está dando trinta dias para Ferdinand Coutinho realizar novo pleito. Leia o resumo da sentença:
ISTO POSTO, e por tudo mais que dos autos consta CONCEDO A SEGURANÇA para, em sede de tutela cautelar e definitiva, TORNAR SEM EFEITO a eleição da mesa diretora da Câmara de Vereadores do Município de Matões/MA, ocorrida em 9 de novembro de 2010, na qual foi eleita a chapa “Honestidade e Trabalho” composta pelos impetrados FERDINANDO ARAÚJO COUTINHO, CRISTIANE MARIA OLIVEIRA PINHEIRO DE MELO, WESLEY BRITO DA SILVA e JOSÉ DE ALMADA COUTINHO, permanecendo válidos os atos até então praticados, ordenando-se que na primeira sessão legislativa a que se suceder a intimação da presente sentença, o Poder Legislativo Municipal delibere sobre nova eleição, obedecendo os princípios da legalidade, publicidade e devido processo legal, devendo exercer as funções da Mesa destituída o vereador a que se refere o art. 25 §2° da Lei Orgânica do Município de Matões/MA, inclusive ultimando a nova eleição, a realizar-se, com a posse dos eleitos, tudo no prazo de até 30 (trinta) dias. Ainda que o valor da causa seja inferior ao teto mencionado no art. 475 do Código de Processo Civil, a eficácia desta decisão, salvo no tocante ao provimento antecipatório, depende de remessa necessária ao Egrégio Tribunal de Justiça do Maranhão, em face do princípio da especialidade no cotejo do artigo 14 § 1° da Lei n° 12.016/2009 (norma especial) com o artigo 475 do Código de Processo Civil (norma geral), salvo quanto ao cumprimento da liminar. Comunique-se a presente decisão a todos os impetrados nos termos do art. 14 da Lei n° 12.016/2009, bem como aos demais membros do Poder Legislativo Municipal. Intime-se o Município de Matões/MA por sua represente legal ou procurador judicial por Oficial de Justiça. Não havendo recurso voluntário, encaminhem-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Maranhão, por ofício. Sem honorários advocatícios, eis que incabíveis na espécie (art. 25 da Lei n.°. 12.016/2009). Intime-se. Matões/MA, 26 de setembro de 2011. 
ROGÉRIO MONTELES DA COSTA Juiz de Direito.

(Com informações Décio Sá)

Matões cria CPI para investigar mãe de deputado

A loira Camila com o marido e os Tenório no Rio: funcionária fantasma
A Câmara de Veradores de Matões criou na semana passada uma CPI para investigar nomeações fantasmas na prefeitura, administrada pela mãe do deputado imberbe Rubens Pereira Júnior (PCdoB).


Eram necessários apenas três votos – 1/3 dos nove membros da Casa – mas quatro vereadores votaram a favor do requerimento: Hosaias Oliveira (PDT), Elinaldo Colaço (PSB), Gilmar Almeida (PMDB) e Júnior Formiga (PTB)


Suely Pereira, (PDT), mulher do ex-deputado Rubens Pereira, segundo denunciam os vereadores,  nomeou a lavradora Maria Rodrigues Moura, de quase 70 anos, como diretora-geral do hospital da cidade onde só aparece para tratar da própria saúde. A lavradora “recebia” salário bruto de R$ 1,7 mil. Após as denúncias, ela foi demitida.


A mãe do deputado é acusada ainda de nomear a própria filha como dentista do Programa de Saúde Bucal com salário de R$ 2,4 mil. Camila Torres e Silva, irmã de Rubens Júnior, dificilmente aparece na cidade.


Há duas semanas, ela esteve no Estádio Engenhão, no Rio de Janeiro, com o noivo Mário Neto, o ex-adversário e agora aliado Gabriel Tenório e a mulher dele Cecília. Foram assistir ao empate entre Flamengo e Botafogo. Na foto acima, o grupo aparece num restaurante da Cidade Maravilhosa. Talvez tenham até ficado para curtir o Rock in Rio.
Cooptação
Em baixa em Matões, o grupo do comunista conseguiu cooptar os tradicionais adversários. Num acordo comandado pelo filho do ex-prefeito Gilberto Tenório, Fernando, o filho deste, Gilberto Tenório Neto, o Gilbertinho, virou secretário municipal de Agricultura.
Pelo acordão articulado por Fernando, Gabriel Tenório – aquele do Flamengo X Botafogo no Rio – desiste da candidatura a prefeito para ser candidato a deputado estadual no lugar de Rubens Júnior. Para facilitar a vida dos ex-rivais, o imberbe está transferindo seu domicílio eleitoral para São Luís com objetivo de ser candidato a deputado federal.
Na cidade, no entanto, a conversa é que ele está com tanta vergonha da administração da mãe que transferiu o título só para não votar na reeleição de Suely.
Já o velho Tenório ficou tão decepcionado com a negociata envolvendo filho e neto que abandonou Matões e voltou para o Rio Grande do Norte.


( Com informações Décio Sá)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Jornal Folha de Matões, edição 03

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Matões: CPI para investigar mãe de deputado

Suely Pereira
Os quatro vereadores de Matões vão apresentar nesta terça-feira na Câmara da cidade propondo a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito com objetivo de investigar diversos desmandos administrativos que estariam sendo praticados pela prefeita Suely Pereira (PDT), mas do deputado imberbe Rubens Júnior (PCdoB).

Já apelidada de “CPI do Funcionário Fantasma”, a investigação pretende provar a contratação irregular de diversos servidores, inclusive uma filha da prefeita e irmã do parlamentar.

“Isso é apenas um aperitivo porque tudo o que você possa imaginar de irregularidade administrativa e desvio de recursos públicos em Matões nós temos prova”, disse ao blog o vereador Hosaias Oliveira (PDT) que acaba de romper com o grupo de Suely.

Ele denuncia que a odontóloga Camila Torres e Silva, filha da prefeita e do ex-deputado Rubens Pereira, recebe R$ 2,4 mil como dentista do Programa Saúde Bucal, mas dificilmente pisa em Matões (veja reprodução abaixo).

Folha de pagamento da secretaria de Saúde de Matões
Outra denúncia de irregularidade envolve a nomeação irregular a lavradora Maria Rodrigues Moura, de quase 70 anos. Ela estava nomeada como diretora-geral do hospital da cidade onde dificilmente vai. “Recebia” salário bruto de R$ 1,7 mil (veja aqui). Após as denúncias, ela foi demitida.

Hosaias diz ter rompido com o grupo da prefeita por não suportar mais conviver com tanta irregularidade. “Quando entendi que a situação não iria mudar, quando me deparei com atitudes diferentes de tudo o que acredito, tanto da parte da prefeita quanto de Flávio Dino, a quem dei meu apoio, vi que todo aquele discurso era mentiroso, então tive que romper com eles”, disse.

Segundo o vereador os desmandos na Prefeitura de Matões vêm desde a época que Rubens Pereira comandava o município. “Quando Rubens saiu, ele deixou quase dois anos de salários atrasados e várias outras irregularidades”, lembra Hosaias. 

O vereador diz vir sendo alvo de perseguição, ameaças e até de despacho de macumba. “Nada disso vai me intimidar”, garante.

(Com informações Décio Sá)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Confira!!! Folha de Matões, Ano 02, Edição 03

Ano 02, Edição 03
Confira AQUI a íntegra do Jornal Folha de Matões

Confira!!! Folha de Matões, Ano 02, Edição 02

Ano 02, Edição 02


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